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Mostrando postagens de 2008

nothing better.

O título é uma música do The Postal Service, antiguinha já, mas que eu gosto um bocado. Ontem fizemos, eu e Bruna, a primeira aula de dança, foi divertido como eu esperava que seria. Houve um pequeno tremor no início, na verdade durante toda a aula, mas eu sou assim mesmo. Hoje o dia está cinza, e a chuva brinca de molhar minhas roupas lavadas. Não sei se é a chuva, se é a música ou o relógio, mas lembrei de Belo Horizonte, finais de tarde de horário de verão em dias que chovia. Apesar de tudo, eu gosto muito daquela cidade, gostaria de passar uns dias por lá de novo. Mas este fim de ano pretendo beijar o Rio de Janeiro. Neste domingo estou com vontade de sábado.

bla bla.

Enfeito as paredes em torno de mim, para fazer delas um pouco minhas. No entanto, não consigo me enganar, estas paredes não me pertencem, foram erguidas antes de mim e permanecerão depois de mim. Mesmo assim vou enfeitando-as, um souvenir aqui, uma fotografia acolá. Invejo a juventude de antes, e quando for mais velho, invejarei esta aqui. Julgarei-me um idiota, e mais uma vez será apenas reclamação sem nenhum efeito. Às vezes sinto-me um tolo identificando pedaços em filmes, um trejeito, um pensamento, uma covardia. São tantas as covardias, tantas que parece até que todo sentimento se resume em um tipo covardia, afirmar uma coisa é sempre negar outra. Tomei decisões e seguirei-as, mas isso não quer dizer que deixarei de arrepender-me, só deixo isso para os assuntos que trato comigo mesmo, ou para outros quando meio fora de mim. blá blá blá.

Raduan Nassar - O Ventre Seco.

Eu tenho que comprar um livro desse senhor. (...) " 5. Sem suspeitar da tua precária superioridade, mais de uma vez você me atirou um desdenhoso "velho" na cara. Nunca te disse, te digo porém agora: me causa enjôo a juventude, me causa muito enjôo a tua juventude, será que preciso fazer um trejeito com a boca pra te dar a idéia clara do que estou dizendo? É bastante tranqüilo este depoimento, é sossegado, ao fazê-lo, me acredite, Paula, não me doem os cotovelos. Está muito certa aquela tua amiga frenética quando te diz que sou "incapaz de curtir gentes maravilhosas". Sou incapaz mesmo, não gosto de "gentes maravilhosas", não gosto de gente, para abreviar minhas preferências." (...) "15. Ainda: "a velha aí do lado", a quem você se referia também como "a carcaça ressabiada", "o pacote de ossos", "a semente senil" e outras expressões exuberantes que o teu talento verbal sempre é capaz de forjar mesmo para

L'âge des ténébres.

Acabei de assistir a esse filme, o título em português saiu como "A era da inocência". Nele é narrada a história de um funcionário público (olha o Maupassant sorrindo no túmulo), que têm consciência da sua insignificância e para fugir da realidade em que vive - com uma mulher que só trabalha, as filhas que mal se dão conta da sua existência e seu único elo familiar, sua mãe, que está internada em um hospital com uma doença que a faz parecer estar em outro mundo - imagina casos e relações com outras mulheres, mas mesmo assim, não consegue com isso completar o vazio que sente. O filme se passa no Quebec e como pano de fundo expõe algumas práticas estúpidas da burocracia social - tão conhecida por aqui - de forma bastante irônica. Apesar o assunto parecer ser discutido há tempos, acredito que o sentimento de mundo da nosso tempo é mesmo esse: um vazio que cada vez mais ganha espaço dentro do indivíduo, pouco a pouco vamos nos isolando mais em busca da nossa identidade e quanto m
Quinta-feira, ao ir tomar uma café na copa, ouvi uma conversa entre uma aluna e o Prof. Hansen. Falavam sobre a iniciação dela e o Hansen comentou sobre um estudo que um cara estava fazendo sobre Corpo de Baile do Guimarães onde ele estava traçando uma rota, ou algo parecido que não me lembro, usando os pontos sobre o mapa mundi e estava até usando o Google Maps... Enfim, o fato é que pensei: "Deus, que curso inútil que eu faço. O mundo acabando, guerra, pessoas com fome e eu fazendo um curso que fica estudando literatura, livros, coisas que as pessoas que estão morrendo nem sabem para que serverm...". Aí fiquei um pouco triste sabe. Pensei então que Medicina sim, isso realmente ajuda as pessoas e tal... Aí pensei de novo e percebi que ajuda porra nenhuma, basta ver a situação dos hospitais públicos. Pensei nos pesquisadores, tentando descobrir a cura do câncer... bonito isso... mas aí pensei na aula da Daniela, sobre o Nouveau Roman e o que ela disse sobre o que pensava o Ca

...

Sempre penso, antes de escrever, que o ato de publicar algo irá me salvar. É claro que não. Pois nunca escrevo o que está em minha cabeça, pois temo comprometer-me de alguma forma. Noto nestes últimos tempos que mascaro muito quando falo, e parece que tenho um certa facilidade em não demonstrar as coisas, ao contrário do que eu pensava. O grande o problema é que ainda não sei qual efeito que isso causará em mim mesmo, sei que vai ser algo próximo do devastador, pois já venho sentindo sintomas destes atos de sabotagem que pratico. É bem mal quando sinto aquele desespero, vontade de gritar ou chorar ou de alguma forma explodir e não consigo. É estranho e dói. Sinto falta de uma pessoa que me conhecesse há muito tempo, que me olhasse e visse o que se passa, que me entendesse, pois eu não me entendo, não sei o que está acontecendo. Estou tentando consertar as coisas, parti do princípio de onde eu achei que comecei a errar, mas como saber se o princípio é mesmo este que escolhi? Acho que nã

Finalmente um tempo para escrever.

Não que isso signifique grande coisa, nem que eu realmente esteja com tempo de escrever. Os últimos dias, ou semanas, têm sido absurdamente ocupados. Seja no Comet, seja na empresa que faço revisão ou seja no projeto do Ensinar com Pesquisa, ou ainda sem nunca deixar de ser, nos estudos das matérias do curso de Letras (que deveriam vir em primeiro lugar, mas...), estou sempre correndo, há dias em que eu não tenho tempo de comer. Claro que isso não me faz um herói, tampouco alguém inteligente, isso me faz uma pessoa cansada e de um humor absurdamente ruim. Os oásis de felicidade em meio ao deserto de tarefas ficam por conta dos chocolates e de alguns momentos na sala de aula, mas de poucas disciplinas, duas, três no máximo. Nestes últimos dois dias participei de um Seminário de Paleografia (não queridos, não mudei de área, é paleo-GRAFIA, como disseram no seminário "nossos fósseis são outros", enfim, se a curiosidade apertar, pergunta para o google). Muitas personalidade da ár

Celebrity Collage by MyHeritage

MyHeritage : Celebrity Collage - Desenho arvore genealogica - Modelo de arvore genealogica

Quando percebi que era adulto e sozinho.

Ontem ao dormir, minha garganta estava um pouco doendo. Ao acordar, muito. E agora? O que eu faço? Cadê minha mãe? O que eu tomo? Fucei meu potinho de remédios, onde só havia fluoxetina, paracetamol, remédio da tiróide, esparadrapo para o óculos e a dipirona... Ah... dipirona, acho que era isso que minha mãe me dava. Lembrei que a dosagem tinha algo a ver com a idade, tasquei logo 30 gotas para garantir. Não, eu não tenho 30 anos. Tomar aquilo foi um ato heróico, foi o ritual de transição do menino para o homem. Jamais pensei que na minha vida tomaria aquele remédio horrível por vontade própria - ok, nenhuma vontade, mas a dor está lancinante - enfim, fechei os olhos e engoli. Veio à cabeça toda a infância e as graças para não tomar aquele remédio, as manhas e as ofertas de minha mãe prometendo algum quitute mais tarde, que ela obviamente nunca fazia. Agora sou um homem. E busco no Google uma dica para sarar meu gogó.

O motivo de eu não confiar nas pessoas.

Bom, como não faço terapia nem nada, preciso contar comigo mesmo para ficar avaliando meu passado e fatos que fizeram com que eu me tornasse o que sou hoje. Sim, eu perco muito tempo da vida pensando nisso. Em geral as pessoas se irritam um bocado frente à minha sinceridade de dizer que não confio nelas. Não vejo problema nisso, não me ofendo quando não confiam em mim, acho bastante justo. Claro que nem sempre fui assim e acredito que tudo começou numa conversa à toa em um bar por volta de 2003/2004. Estávamos eu, fábio, andré e minha então esposa Debora. No meio da conversa ela elogio a beleza do fábio, estas coisas sempre aconteciam, eu mesmo elogia a beleza de muitas mulheres e isso era bastante comum na nossa relação. Então o andré, que era uma cara mais à moda antiga, achou estranho e tirou sarro, no que eu respondi como era comum quando aconteciam situações como aquela: "confio no meu taco". Bom... até aí, sem novidade. Só que algum tempo mais tarde, houve todo uma conf

Acabando as férias...

Juro que nada tem a ver com coisa de nerd. Estou louco para começar as aulas. Preciso ocupar minha cabeça, chegar cansado em casa às 22:40 e só pensar em dormir para acordar no outro dia pela manhã. Definitivamente eu não sei estudar sem pressão, peguei vários livros que gostaria de ler e acabei por não ler nenhum, e - Daniela me perdoe - mas nem estudei francês. Já faz de um mês que não tomo a fluoxetina, resultados óbvios: ataques de depressão e variação absurda de humor. Mas houve significantes melhoras em outro aspecto... ;) O bom das férias foi ter visto vários filmes, e claro minha viagem ao RS, inclusive os filmes que eu não vi por lá. Não sei por conta de quê, talvez um pouco de tudo, mas estou um pouco mais lento. Espero que não me prejudique no próximo semestre, pois ao puxar uma matéria de 4 créditos, acho que vou ficar bastante entupido de coisas a fazer, mas tudo pelo bem do meu "futuro" não? Quero terminar logo esta faculdade e começar as coisas que realmente me

Ficando chato,

meu humor, assim como o dia lá fora que já não é mais dia, vai de branco, brando à gris e então enegrece. Aos poucos, devagar. Divagar já não causa prazer, apenas aumenta os demônios que correm largos dentro da cabeça e no lugar onde fica o meu coração, como sabem, no estômago. Sinto o ventre apertar, como que murchasse, como que transformado no de um faquir kafikaniano. Ah! estou farto! E não é de semideuses, mas das pessoas bem humanas, estas que testam sua paciência com o mundo, estas que insistem em tentar liberar o sociopata de cada um de nós. A verdade é que eu não presto. Saboto-me a cada instante para ver se alguém dá cabo. Jogo a responsabilidade e o leve peso da minha esdrúxula existência para cima do alheio. Sentido nada mais faz, nunca fez na verdade. Engano bem, me engano mais, mas nunca o suficiente. Este quarto me sufoca, mas não consigo mais viver sem ele, é como que se eu tivesse crescido tanto que ele se tornou parte de mim, como um bernardo hermitão, ele é minha casc

Lune ronde et belle.

Ontem foi rever meu amigo de longa data, Felipe Chileno. Devo esta visita faz anos. Engraçado que depois de tanto tempo parece que não mudamos nada, no sentido de amizade, a mesma cumplicidade, as mesmas piadas infames, os mesmos freqüentes momentos de silêncio em que nada incomodam nossa comunicação. Felipe é fotógrafo, designer, fazedor de camisetas, metaleiro old school modafoca, sincero, desbocado, espontâneo. Bota medo nas pessoas com seus gestos, seu sotaque e sua sinceredade afiada como uma faca, mas o olhar é de menino querido, não consegue disfarçar. Fomos ao Milo, onde ele trabalha de vez em quando como bartender, "para pagar as contas mais rápido" ele diz, mas no fundo é para poder ter mais contato com pessoas, ele não dá ponto sem nó. Nesta noite só faltou a Jana para que nosso trio parada dura se formasse, ela fez falta, mas certamente faria mais falta para o filho que estava doentinho, melhoras a ele. Houve mais, bem mais, muito mais. A noite era boa e numa part

You know that I'm no good.

Ontem comemorei meu aniversário com meus queridos, Mário e Tânia. Eles me deram presentes lindos, um Candido do Voltaire em francês e um com comentários de roteiristas sobre seus roteiros. Achei incrível, eles pensaram em mim e em nosso futuro promissor na "sétima arte" como diz o Ronaldo Santos Soares, por falar nele... Meu, ele é o primeiro lugar na fuvest Letras, só conhecendo-o para vocês entenderem o quanto isso causa uma tempestade na minha cabeça. A Letras é realmente um lugar muito estranho. Tirei 8 no trabalho sobre Macunaíma, não achei justo, mas nem vou perder tempo discutindo com professor sobre notas e critérios de avaliação, eles devem, ou não, saber como trabalhar. Fui bem em língua francesa também, apesar da professora Cristina me puxar a orelha por ter ido mal na segunda prova, mas tive minhas razões pessoais que não cabem comentar agora. Estou trabalhando bastante com as revisões, o que me deixa bastante feliz, pois significa que vou ganhar mais dinheiro e e

28.

Medo, faltam 2. No balanço o que resta é saudade, sou feito disso. Gosto do jeito que ando levando a vida, aos poucos parece que estou tomando as rédeas das coisas. Faço loucuras, mas mesmo elas são comedidas, são partes do todo que eu sou. Lidou, aos poucos, com meus medos. São tantos e tão bobos mas gosto de tê-los. Quero dizer que gosto muito dos meus amigos: dos que são, dos que foram e dos que permanecem. Pessoas importantes na minha vida sempre, sempre. Minha família é importante, mas eles são fundamentalmente por obrigação, como a família deve ser. Ontem sonhei que eu tinha uma casa, só para mim e morava sozinho nela. Não era nada demais, era bem simples na verdade. Eu tinha uma geladeira uma cama e um microondas. Uma luz queimou, mas eu nem liguei, deitei e dormi. Feliz. Vou viajar em breve, vou viajar sozinho, estou muito empolgado com isso, mesmo. Sinto que estou indo para me encontrar. Vou encontrar, eu sei.

Sinapses.

Novamente quebrei linha de caráter ontem. Matei aula e fui à ópera. Agradeço à Mariana Leme (não sei qual link eu deveria por aqui, de qualquer forma, procura ela no google, é das primeiras que aparecem) que deu-me a entrada para o espetáculo. E que espetáculo. Não vou fazer comentários, nunca fui ver ópera ao vivo nem nunca havia entrado no teatro municipal, não entendo de cenografia, talvez um pouco de figurino, mas deixa para lá, minha opinião a este respeito é absolutamente irrelevante. Só sei que achei tudo muito foda, pura foda. Quanto às sinapses, começaram ao ver o nome do B.F. Pinkerton... porra, pensei, pinkerton é nome do CD do Weezer, deve de não ser nada. Bom, aí a anta aqui lembrou que tem uma música chamada "Butterfly" neste CD... Caralho, será que é possível? Aí fodeu tudo, o Bonzo entrou gritando "Cio-Cio-Sam! Cio-Cio-Sam!". Ok, não é coincidência, esta ópera já me fizera chorar muito antes de eu saber de sua existência. Me senti um idiota por nunca

A Vida e todas estas coisas caóticas.

Aprendemos mesmo com os erros? Eu não, sempre caio nas mesmas armadilhas, mais que isso, eu me jogo nelas. Coisa besta esta. Eu adoro. É bom ter a cabeça e a barriga fervilhando, mesmo sabendo de cor cada passo que vai para o fim inevitável. A teoria sobre minha vida tem embasamento, é quase um estudo científico, eu sei o que eu falo, sei o que faço, só sei o motivo. Talvez eu saiba sim. Este é o motor da minha vida, é o que me faz existir. Quero minha tatuagem, não quero esquecer.

eu e minha insistência em perder amigos.

Eu morro de preguiça de sair de casa. Talvez quando eu for rico e tiver um choffer, eu saia mais. Talvez. Mas o fato é que nunca me arrependo quando no fim das contas desce o santo (ou não propriamente) e resolvo não seguir minha linha de caráter. Fui no aniversário da carol (parabéns!) mesmo tendo decidido a não ir. Peguei carona com uma amiga da Joana, morrendo de medo de morrer num acidente de carro ou passar a noite na delegacia ou ainda ficar perdido para sempre nas ruelas da Vila Madalena ou qualquer que seja aquele bairro. Enfim, chegamos no bar, New Jazz, parece que ali funciona uma escola de música. É super confortável, a música estava muito boa, mas por algum motivo imbecil eles não aceitam cartões o que fode um pouco, pois toda hora que você quer pedir alguma coisa, tem que lembrar se o dinheiro na carteira é suficiente... muito imbecil, quem é que quer lembrar de alguma coisa quando vai à um bar? Enfim, foi muito legal, até mesmo quando a "maria betânia" que estav

Special K.

Special K is a lightly toasted breakfast cereal manufactured by the Kellogg Company . The cereal was introduced to the United States in 1956 . It is made primarily from rice and wheat . The name was created by taking the K for Kellogg's and adding the word "special" to it for marketing purposes. Despite the name, Special K does not contain any Vitamin K and there was never a 'Regular K'. fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Special_K Viu gente, não tem nada demais eu querer isso... ok... procurem neste link: http://en.wikipedia.org/wiki/Ketamine Alguém aí conhece um veterinário?

Os finais felizes.

Besteira. Todo fim é triste, se não está triste é por que não é o fim Simples assim, óbvio ululante. Hoje esqueci meus remédios, esqueci meu adoçante, esqueci do hidratante... Estou com uma dor de cabeça forte e já tomei 4 copos de café. Meu "chefe" número 3 me ligou e terei que ir trabalhar com as revisões amanhã. Conferi e serei mesmo obrigado a fazer umas provas idiotas para renovar minha carteira de motorista, ela vence este mês. Tentei instalar o Première no meu pc para editar o segundo vídeo mas não foi possível. Meu HD principal continua não funcionando. Baixei o CD novo (?) do weezer, mas ainda não ouvi direito. Não sei o que escrever, mas não queria parar... parei.

Alfredo e o meio dos anos pares.

Já percebi que algo de estranho acontece comigo nos meses de junho/julho nos anos pares. Sempre dá alguma coisa, em geral acontecem coisas impactantes que quebram toda a rotina que estabeleci. Sim, eu estabeleço rotinas e gosto de segui-las. Mas algo em mim não deixa que permaneça nelas por muito tempo, talvez seja o sangue cigano. Pensando rapidamente: Em 2000 fui morar com a Débora; Em 2002 deu a primeira merda no casamento; Em 2004 nos separamos; Em 2006 finalmente comecei consertar as coisas. O difícil que as coisas parecem estar "comme il faut" porém meu "problema" psiquiátrico está atrapalhando um pouco as coisas, eu acho, não sei, estou ficando neurótico e fechando-me cada vez mais. Não é assim o jeito certo, não é assim que deve ser. Quero uma casca. E dormir por uma semana.

Estou ficando louco.

Desculpe, surtei. Hahahahaha. Há muito que não fico assim. Eu ainda não sei se estou gostando ou querendo me matar, ou matar alguém. O fato é que estou sentindo-me vivo. A (o?) dor me faz viver, ponto. Mas dói, droga. Era para chorar? Não sei, eu rio de mim. Vi no Grey's Anatomy que isso pode ser um tumor no cérebro. Mórbido. Meu humor é assim, estranho. Pode ser cansaço. Projetos, aulas, trabalhos, estudos, leituras, trabalho, revisões, contas, distância, proximidade, decisões... é muita coisa para a cabeça e o coração. tilt. tilt. tilt.

Cavalo preto e cavalo branco.

Esqueci que junto com aquilo tudo de bom que desejei, vinha junto um tanto de coisa ruim. Sempre esqueço. Quer saber? A última coisa que preciso agora é sentir-me inseguro. Parece ser a única coisa que não preciso agora. Mas vou continuar nesta cavalgada quixotesca, meu homérico bovarismo maquiavélico de tentar ser feliz. Já que não posso gritar com a voz, deixo aqui a mensagem em caps lock: PORRRRRAAAAAA!!!!!!

Letras.

Como falei das músicas do Mercado Livre, vou pôr as letras aqui, são tão fofas. Someone is there, waiting for my song I'm only looking for someone who sings along When all my dreams, finally reach yours We will uprise and maybe find our true loveWe will uprise and maybe find our true love ------- I fall in love with you There’s nothing, nothing I can do I fall in love with you So I run, run, run to you I’ll find the way is never too late I give you my word I’ll find the place is never too late For love Loving you Loving you My love {:

Dia de listas.

Coisas que gosto na minha vida: 1- Ouvir as músicas do comercial do Mercado Livre; 2- A capacidade de ser simpático mesmo quando na verdade quero arrancar a pele da pessoa e virá-la do avesso; 3- Tudo o que eu quero, eu consigo. Não gosto: 1- Das músicas do comercial do Mercado Livre terem apenas 1 minuto; 2- A capacidade de ser estúpido com pessoas que não merecem; 3- Nem sempre tenho vontade de conseguir aquilo que eu quero. O dia de hoje foi bom, principalmente minha hora de almoço sem almoço.

La ville est mort depuis que tu es partis.

Só percebo que certos pedaços preciosos da minha vida simplesmente não andam, enquanto outros parecem girar rápido demais. Como um cubo mágico. Suspendo certas dores mas vejo que elas não param de crescer. Só quando as encaro é que percebo que estiveram o tempo todo ali. Enfim, ela não aguentou, apesar da crueldade do tempo, não... não do tempo. Gostaria de mostrar a dor, materializada, não sei como, não sei se é possível. não, não, NÃO!! Não devo mostrar, não devo querer, não quero ser um bom homem, não sou. queria ver, para ver se dói. sentir a dor para ver era, amar, será para sempre. É sempre isso que me faz voltar, entende a necessidade?

Apesar do pouco tempo:

É possível tentar fazer algo. Optei por micro contos: "Através porta não saiu nunca mais entrou." "A janela lhe refletia dentro da casa. Enfim teria onde dormir aquela noite" "O arrependimento veio bem antes dos nove meses" "Em seis dias terminou. No sétimo deitou, dormiu e não acordou mais. " Possível continuação: "No epitáfio apenas: 'Graças a Deus'" "Queria um lugar mais amplo, com luz natural e vizinhos silenciosos. Virou astronauta" "Todo o sentimento que tinha, estava depositado naquela carta. Amassou-a e jogou fora" "O breve momento antes do abate, era o que lhe restava de humano" "A cada micro conto, macro momento" "Ao amanhecer, da doce noite passada, só sobrou o amargo na língua e a dor de cabeça. Não voltaria mais, jurou mais uma vez" "Apesar disso, sua vida estava escrita numa linha reta"

Primeira música da aula de francês:

La Même Histoire Feist Quel est donc Ce lien entre nous Cette chose indéfinissable Où vont ces destins qui se nouent Pour nous rendre inséparables On avance Au fil du temps Au gré du vent On vit au jour le jour Nos envies, nos amours On s'en va sans savoir On est toujours Dans la même histoire Quel est donc Ce qui nous sépare Qui par hasard nous réunit Pourquoi tant d'allers, de départs Dans cette ronde infinie On avance Au fil du temps Au gré du vent Ainsi On vit au jour le jour Nos envies, nos amours On s'en va sans savoir On est toujours Dans la même histoire La même histoire. ---------------------------------- Esta música é do final do filme "Paris, Je T'Aime", uma coleção de curtas inspirados no amor e cada um feito em um bairro diferente de Paris. A maioria dos curtas são muito bons, tem um do Walter Salles, que é lindo. O qual eu mais me lembro é do mímico, achei demais.

O melhor texto que li ultimamente.

Ter ou não ter namorado, eis a questão Atribuído a Carlos Drummond de Andrade, mas é de Artur da Távola Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pret

Começaram.

O ano letivo inicia-se, tive minhas primeiras aulas de línguas, francês e latim. Adorei os professores, estava com receio por eu não saber absolutamente nada de francês e muita gente na sala já fala, mas a professora parece que vai dar tudo do início. Já vi que vou falir, além da bebedeira nas festas que resolvi participar este ano, os livros de francês são absolutamente caros e vou precisar de muitos, além de cds de áudio e espumante. Mas é isso.

Cena cômica

Ontem de manhã tive um ataque de riso ao sair da casa da minha irmã. Eu estava na casa deles desde quinta passada , como já devo ter escrito , e na terça voltei para a USP para resolver umas coisas e trabalhar um pouco . Ao sair de casa , estava minha irmã e o Carlos prontos para o trabalho , com trajes sociais , camisa por dentro , sapato , pastas e estas coisas de gente grande . Foi aí que comecei a rir , pois eu estava de bermuda , all star, camiseta suja e mochila . Me senti um filho que vai ser levado para a escola de manhã , pode não parecer engraçado para vocês , mas a cena estava bem divertida na minha cabeça . A propósito , sou mais velho que eles e tenho ( ou tinha ) barba . Por falar em barba , ontem dei uma (des)valorizada no passe , fiz uma barba estilo 200 anos da chegada da família real portuguesa, podem conferir no meu fotolog , podem rir que é sincero . Aliás adoro quando as pessoas riem

a vida é dura.

Hoje, todo feliz, depois de um final de semana esticado maravilhoso na nova casa da minha irmã em São Paulo, fico sabendo que fui sorteado para fazer o curso de francês no campus de graça! Fui correndo lá para me matricular e fico sabendo que já está todo preenchido o curso e a lista de espera é gigante. Resumindo, nada de curso extra de francês este semestre, vou tentar dar uma de nerd e estudar por conta própria, mas duvido que funcione. Acho que este ano vai ser puxado, mesmo por que tenho como meta não ficar tanto tempo em casa e aproveitar melhor a vida na capital, sem contar que agora com minha irmã e meu querido cunhado morando logo ali perto do metro Paraíso, já viu. Dá de trancar a faculdade para sempre. Eu queria ser escritor de um livro só, ficar bêbado todos os dias, usar todo tipo de drogas e ser bonitão. Se quer saber como é a sensação, assista Californication.

Mais reclamações.

A semana não começou muito bem . Cheguei tarde demais para encontrar o pessoal no dia da recepção dos calouros e fiquei mortalmente com preguiça de sair do meu quarto depois que reorganizei as coisas nele. Dormi a tarde toda . Quando acordei, fui jantar e na volto coloquei Persépolis para assistir , mas antes de terminar meu monitor ficou todo estranho com manchas vermelhas que nunca mais saíram, fiquei puto e fui tentar dormir . Hoje acordei cedo , sete horas , tomei meu remédio , tomei banho , tomei café , mudei de roupa e quando estava pronto para ir ver os calouros , tirei a roupa e deitei na cama , dormi a manhã toda . Acordei e fui almoçar , resolvi vir trabalhar , tenho um monte de coisa para terminar e nem fiz nada ainda . Mais um dia inútil no trabalho , vi os dias que preciso me inscrever nos cursos que quero fazer e quanto vou ter que gastar . Monitor novo , só deus sabe quando . E tenho tantos

repeating all night long.

there's something in my eye a little midge so beguiling sacrificed his life to bring us both eye to eye i heard the eskimos remove obstructions with tongues, dear you missed my eye, i wonder why, i didn't complain you missed my eye, i wonder why, please do it again. (B&S - another sunny day)

in that night i just wanted to hold you tight...

and turn off all the aches that make our heart brake say yes to all your question making this life so perfection i try don´t make you cry but i do this all the time maybe someday you'll forgive for the sores, for sicks i know, you want to kick me but you kiss me in your mind and i ever ever like. desculpe pelos erros, de gramática, de ortografia, de todo o resto. mas acho que acertei nas vírgulas.