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Mostrando postagens de 2007

27

Este número sempre me foi bastante agradável. Sempre desde que eu me lembre dele. Bom, provavelmente última aparição do ano, 2007, ano bom. O pouco que sei sobre números, quase nada, diz que em 7 termina um ciclo, portanto ano que vem começa alguma coisa. Ainda não sei se pegarei o francês como habilitação, nem sei se era o que eu realmente queira, sei que sinto algo bastante forte nesta língua e não acho que seja apenas modismo... esperarei. As vezes cometo a impáfia de me questionar se estou fazendo o que gosto, vivendo como eu gostaria. No fundo tal como Ivan Ilitch, vivo "comme en faut" . Besteira, estou aprendendo a não fazer certas perguntas, não é bom mexer em certas coisas. Mas é um diabo de tentação que gosto de experimentar, não resisto. Aliás, foi Oscar Wilde que disse que resistia a tudo, menos às tentações. Pois é, agora perco o sono, não paro de pensar em "como seria". Tubarões voadores comendo a carcaça de uma baleia. Se você se impressionou você viu

Acabou!

Finalmente. Hoje é o último de aula, entregarei meu trabalho sobre Madame Bovary, um romance realmente incrível. O mais engraçado é que se eu o lesse o ano passado por exemplo, acharia muito banal, mas depois de saber como tudo se deu, é impossível não venerar a força de Flaubert ao escrever este que foi o marco inicial do Realismo. Enfim, terminei o trabalho e agora é só esperar tirar pelo menos 8,0 para poder ter chance na habilitação em francês, caso não der, terei que mais uma vez perder algumas noites pensando entre espanhol e inglês. No trabalho está tudo muito bom, a professora está gostando do que eu faço e até sugeriu que eu pesquisasse umas coisas para um possível artigo, fiquei tenso, será que eu consigo? Fiquei imaginando o quanto eu vou ficar metido quando publicar um artigo. Será muito bom, mas antes disso preciso aprender a fazer um, provavelmente não vai ser tão fácil. Apesar das dores obscuras, apesar da espera do resultado de uns exames médicos, apesar da falta-que-vo

Desenlace.

Creio que nunca um ano causou tantas mudanças em mim como este . Foram reformas estruturais, nos princípios de minhas ações . Não radicais é claro . Talvez na ordem da emancipação da liberdade . Hoje , sou mais EU do que era antes . Perdi certos medos de assumir algumas “ faces ” que eu esboçava, porém sem demonstrar ou seguir as “ linhas ” que engendrariam estas “ faces ”. Não apelo mais ao sentimentalismo boçal do meu Signo , aliás , cuido para não atrelar minha identidade a nenhum “ signo ” que daria alguma pré-concepção do que seria “ eu ”. Claro que todos nós carregamos vários destes signos , porém , é possível deixar coisas um pouco mais misteriosas. A concluir , isto tudo pensei depois de assumir publicamente que procuro apenas ter amigos bonitos , que minha aproximação às pessoas se dá, primeiramente pela aparência , e não me envergonho em nada disso. Só tenho amigos lindos.

Atualizando.

Da última vez que escrevi, dois meses atrás, eu consegui correr 10 km em 1:10. Agora já participei de duas corridas de 10 km, e na última, a nike corre 2007, baixei meu tempo para 00:57 ótimo não? Quanto ao emprego, bem, estou vivo não? Pois sim, consegui-o. Agora sou um empregado e estou adorando meu novo status. Sou praticamente um pesquisador e atualmente trabalho com a feitura (gosto desta palavra, mais do que "confecção") de um dicionário. Incrível, não? Já fiz minhas escolhas nas possíveis habilitações que devo seguir, são elas: francês; espanhol ou italiano. Pretendo estudar línguas do tronco latino, vamos ver no que dá.

Alegria...

... era o que faltava em mim... Terça feira passada consegui bater a marca dos 10 km na corrida em 1h10. Pouquíssimo para um atleta, um record para mim. Fiquei muito feliz, me senti um ultra-maratonista. Pena que à noite meu tornozelo inchou e acho que vou ficar uns bons dias sem poder correr. Mas é assim, alegria de pobre dura pouco. Também passei da primeira seleção para conseguir minha bolsa trabalho, agora é esperar pela segunda seleção e ver se ficou deveras feliz ou se me jogo logo da torre do relógio e resolvo meus problemas.

Só passando...

Estou em um dos lugares que mais gosto de ficar: a casa da minha irmã. Boa compainha, ótimas conversas, vastas risadas, comer besteira o dia todo, jogatina, toneladas de séries para assistir. Vida bôa! Só falta a booboo aqui. Ok, nem tudo é perfeito. . Estou com 7.5 de média ponderada! Mas ainda falta nota de Clássicos, se tudo for bem fecho com um pouco a mais, assim vou conseguir o Francês!!!! Agora é ralar no próximo semestre, pretendo fechar com mais de 8 para não ter problema com as bolsas que preciso para sobreviver.

É.

Realmente não consigo manter um blog atualizado, mas tenho sempre boas desculpas. Com a greve na USP meu semestre só está terminando agora, portanto estou em plena época de provas. Aliás estou com uma aqui na minha frente: Introdução aos Estudos Clássicos I. Três questões, fácil parece, mas estão me deixando zonzo. Discutir sobre teoria literária da antigüidade é complicado, eu não estava lá para saber, e ninguém hoje em dia estava, portanto tenho lotes de teorias e brigas entre teóricos para decidir quem está certo. Acho até que isso tudo pode ser uma grande sacanagem de algum grego maluco por nome Aristóteles que escreveu um monte de coisas doidas chamada "Poética" e enterrou no quintal, imaginando o otário que descobriria aquilo um dia e achasse que fosse sério... os anos passam, os séculos... aí vem outro doido chamado Horácio que acha aquele texto muito louco e escreve outro: "A Arte Poética" e assim padecemos até hoje. Na verdade eu gosto desta aula e os texto
Não sei Como, de onde, O que será? Ou por quê. Isso vem, vai, volta. Sempre, não importa Impreterivelmente Retorna Aborda me, arrebata Leva, deixa, retoma Traz de novo e larga Esperso espalha e acaba Por atingir quem não deve Besteiras, bobagens, metáforas vazias, coisa jogada, misturada, só para confundir e não ter que explicar. Licença poética: Dá licença Dona Poética, que o que vem é lixo.
Perceber que não se sabe. Como o homem que saiu da caverna platônica. O conhecimento é luz, poderosa como a do Sol, ofusca e dói quando nos atinge diretamente o olho, tudo é desintegrado e some, fica apenas o vazio, o branco vazio, como se a luz viesse para limpar o espaço, deixando-o imaculado, preparando a chegada do que realmente importa. Logo surge um ponto, este começa a percorrer um caminho aparentemente sem lógica, deixando atrás um fino rastro, surgem outros tantos e cada uma seguir sua própria direção e contornos começam a completar-se em formas, estas ganham cores e texturas e logo se movimentam e correm, dançam e voam. A descoberta é um espetáculo. Eu que já admirava a poesia, aprendi que sobre ela nada sabia. A poesia que eu via apenas refletia-me, tal como o lago de Narciso, o que eu não percebia é que, sendo um lago, é naturalmente mais profunda e densa, tem sua própria beleza. Mas diferente do lago que apenas reflete a luz do Sol, a poesia tem um sol dentro de si.

nada de novo (de novo)

Voltei para "minha" casa. É assim mesmo que eu sinto em relação ao alojamento, apesar de dividí -lo com 11, mas é conquista minha, somente. Mas por aqui "sem novidades" como diria o companheiro de quarto Juliano. O alojamento está vazio, a maioria voltou para casa. Eu ainda não, tenho oftalmologista dia 27, estou precisando rever meus óculos e trocá-los também, até na UOL eu saí com o óculos emendado com esparadrapo ¬¬

Primeiro aniversário.

Hoje (ou ontem, enfim, 03/06/2007) fez um ano que eu namoro a Bruna. Estou muito feliz de ter estado este tempo todo com ela, a melhor namorada que alguém pode ter e sei que também sou um namorado à altura, ao menos tento. Comemoramos com estrogonofe e doce feito com chocolate meio amargo e creme de leite. O clima está muito frio e uma neblima densa cobre a vista mogiense lá fora. Perfeito.

tudo novo de novo.

Volto a escrever. Poderia contar tudo o que aconteceu do dia que parei até hoje, mas acabaria pulando um monte de coisa e estou preguiça, assim pulemos esta chatice e partimos logo para outra. No momento estou em minha beliche, sob uma luz inexistente e lá fora um dia cinza, lindo. Da minha janela vejo outras tantas janelas, outras tantas aberturas para outras vidas tontas. Ouço o som de protesto que ocorre em frente à reitoria ocupada, ao me lado é o som das poesias do Bandeira recitada por ele mesmo, "belo, áspero, intratável." O dia cinza, lindo, eu já disse eu sei. Algumas roupas e mvão tento secar, estão penduradas lá fora por um varal improvisado. Sinto fome, não de morrer, mas sinto. A faculdade está em greve... meu primeiro semestre... Sinto falta da aula de introdução aos estudos literários, eram tão boas, Prof. Regina e suas análises "botam a gente comovido como o diabo". Hoje passei pelo centro, é bom. As pessoas não. Na USP, subi no relógio, aquele da pr