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Mostrando postagens de agosto, 2008

Finalmente um tempo para escrever.

Não que isso signifique grande coisa, nem que eu realmente esteja com tempo de escrever. Os últimos dias, ou semanas, têm sido absurdamente ocupados. Seja no Comet, seja na empresa que faço revisão ou seja no projeto do Ensinar com Pesquisa, ou ainda sem nunca deixar de ser, nos estudos das matérias do curso de Letras (que deveriam vir em primeiro lugar, mas...), estou sempre correndo, há dias em que eu não tenho tempo de comer. Claro que isso não me faz um herói, tampouco alguém inteligente, isso me faz uma pessoa cansada e de um humor absurdamente ruim. Os oásis de felicidade em meio ao deserto de tarefas ficam por conta dos chocolates e de alguns momentos na sala de aula, mas de poucas disciplinas, duas, três no máximo. Nestes últimos dois dias participei de um Seminário de Paleografia (não queridos, não mudei de área, é paleo-GRAFIA, como disseram no seminário "nossos fósseis são outros", enfim, se a curiosidade apertar, pergunta para o google). Muitas personalidade da ár

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Quando percebi que era adulto e sozinho.

Ontem ao dormir, minha garganta estava um pouco doendo. Ao acordar, muito. E agora? O que eu faço? Cadê minha mãe? O que eu tomo? Fucei meu potinho de remédios, onde só havia fluoxetina, paracetamol, remédio da tiróide, esparadrapo para o óculos e a dipirona... Ah... dipirona, acho que era isso que minha mãe me dava. Lembrei que a dosagem tinha algo a ver com a idade, tasquei logo 30 gotas para garantir. Não, eu não tenho 30 anos. Tomar aquilo foi um ato heróico, foi o ritual de transição do menino para o homem. Jamais pensei que na minha vida tomaria aquele remédio horrível por vontade própria - ok, nenhuma vontade, mas a dor está lancinante - enfim, fechei os olhos e engoli. Veio à cabeça toda a infância e as graças para não tomar aquele remédio, as manhas e as ofertas de minha mãe prometendo algum quitute mais tarde, que ela obviamente nunca fazia. Agora sou um homem. E busco no Google uma dica para sarar meu gogó.

O motivo de eu não confiar nas pessoas.

Bom, como não faço terapia nem nada, preciso contar comigo mesmo para ficar avaliando meu passado e fatos que fizeram com que eu me tornasse o que sou hoje. Sim, eu perco muito tempo da vida pensando nisso. Em geral as pessoas se irritam um bocado frente à minha sinceridade de dizer que não confio nelas. Não vejo problema nisso, não me ofendo quando não confiam em mim, acho bastante justo. Claro que nem sempre fui assim e acredito que tudo começou numa conversa à toa em um bar por volta de 2003/2004. Estávamos eu, fábio, andré e minha então esposa Debora. No meio da conversa ela elogio a beleza do fábio, estas coisas sempre aconteciam, eu mesmo elogia a beleza de muitas mulheres e isso era bastante comum na nossa relação. Então o andré, que era uma cara mais à moda antiga, achou estranho e tirou sarro, no que eu respondi como era comum quando aconteciam situações como aquela: "confio no meu taco". Bom... até aí, sem novidade. Só que algum tempo mais tarde, houve todo uma conf